MILTON NASCIMENTO EM CORDOBA
A primeira apresentação do cantor em Córdoba foi celebrada pelo público e pela crítica Argentina
Milton Nascimento se apresentou na última sexta-feira, dia 9 de novembro, em Córdoba, Argentina. O show aconteceu no belíssimo espaço La Vieja Usina, uma antiga usina desativada. Foi a primeira vez que o cantor e compositor esteve na cidade. A receptividade foi tanta que Milton, ao final do espetáculo, desceu do palco e cantou no meio do público, caminhando e oferecendo o microfone para as pessoas o acompanharem. O público, composto de homens, mulheres, idosos e crianças, não só o acompanhou como o encheu de beijos e cumprimentos.
Para retribuir o carinho, ao voltar ao palco Milton cantou a música Yo Vengo a Ofrecer Mi Corazón, do compositor argentino Fito Paez, encerrando a apresentação. Segundo Milton, esse foi um dos momentos mais bonitos da sua vida e mostra o quanto o intercâmbio entre Brasil e Argentina pode ser ainda maior. A noite foi um sucesso do começo ao fim, desde a entrada, com um quinteto de cordas para receber o público e os convidados, até o último momento do show, que foi celebrado pela crítica argentina.
Jornal La Nacion (sobre show em Cordoba)
Milton vino a ofrecer su corazón
(...)Milton no sólo había venido -después de una ausencia demasiado prolongada- a ofrecer su voz única; sus canciones, las de antes y las de ahora, siempre bellas, siempre inclasificables, y su música libre y plena, extraña síntesis de ritmos y armonías que vienen de la herencia europea y la tradición afrobrasileña, del jazz y del rock, de los cantos religiosos y del folklore latinoamericano y sobre todo del pueblo y la historia de Minas Geraes. Milton había venido a ofrecer lo mejor de sí mismo: su sentimiento más hondo y entrañable, su corazón. Y se lo había recibido con los brazos (y los oídos) abiertos. (...)
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Jornal Clarin (sobre show em Buenos Aires)
Musica em su estado de pureza
(...) lo primero que sorprende de Milton es cómo a los 65 mantiene el poderío de su voz intacto. Ese canto es su sello (el falsete, los agudos, las frases largas y épicas) y conserva una lozanía prodigiosa (...)
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